Entrevistas


Desapego e gratidão para uma vida mais simples em 2016
Desapegar, viver de modo mais simples e demonstrar gratidão pelo recebido este ano é essencial para virar o ano
BRUNA BILL, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO
Gazeta do Povo
25 DE DEZEMBRO DE 2015


Roseli Basso acredita que trabalhar de forma mais cooperativa trouxe mais felicidade a ela. Foto: Luiz Pacheco/Divulgação.
Não é preciso ser supersticioso ou religioso para ter a inevitável sensação de inquietudeque a virada de ano provoca. É a época ideal para refletir sobre as conquistas e decepções do ano que se encerra, mas também a oportunidade de encarar a própria vidade um modo novo. “Aceitar e superar as frustrações ajuda a seguir em frente, senão a gente fica parado”, diz a psicóloga Márcia Dallagrana, para quem o desapego, seja com objetos, pessoas, situações ou sentimentos, é chave para uma vida mais simples.
A coach Cilene Nara afirma que a frustração é muito comum quando estabelecemos planos e metas inalcançáveis. “Focar no que não conseguimos e esquecer de olhar para o que já têm é algo que frustra”. Neste sentido, a gratidão é o grande segredo das pessoas que vivem felizes. “Não é só agradecer as conquistas, mas também o que não se conquistou. Celebre o que você é, onde está e o que tem. É uma forma simples de transformar o pensamento negativo em positivo”, diz Márcia Dallagrana.
Essa mudança de comportamento surge em pequenas ações. “É uma questão de atitude. Seja feliz no lugar em que você se encontra, no agora”, diz Márcia Dallagrana. Olhar para si também é importante para se autoconhecer e despertar para uma vida mais plena. “A gente nunca consegue ser feliz se ficarmos nos comparando aos outros, olhando para o exterior. Olhe para dentro de si, descubra suas limitações e oportunidades de ser alguém melhor”, aponta Cilene.

Autoconhecimento
Para o fisioterapeuta e professor de ioga Bruno Trindade, de 32 anos, a insatisfação com o modelo tradicional de trabalho foi um dos chamados para o caminho do autoconhecimento e da realização de propósitos mais significativos na vida. “Conforto não é ter carro do ano, para mim é ir trabalhar de bicicleta, respirando ar puro, me movimentando. É inegável que vivemos cada vez mais no automático, e que tentar olhar as coisas por outro prisma às vezes parece loucura”, explica.
Além de dar aulas de ioga na sala de seu apartamento, Trindade lançou uma marca de camisetas, a I Am Who I Am – Spiritual Clothing, com estampas e símbolos que evocam a busca pelo despertar da consciência. Segundo ele, sair do piloto automático é o primeiro passo para uma vida mais simples. “Com esse autoconhecimento se desconstrói egos e as limitações, e ser simples vira algo natural”.

Bruno Trindade diz que sair do piloto automático é o primeiro passo para uma vida simples. Foto: Rodrigo Sóppa / Gazeta do Povo.
Propósito

Roseli Basso, do Instituto História Viva, fez essa mudança a partir da vontade de influenciar o ambiente ao seu redor e contribuir de forma realmente significativa. “Fazer uma reflexão diária sobre o que nos move é um passo para começar a ouvir mais a sua voz interior e ter atitudes que façam sentido fora dessa loucura em que vivemos”, diz ela.
Foi assim que Roseli decidiu largar o emprego em São Paulo e veio morar em Curitiba, buscando mais simplicidade em sua vida. “Nosso trabalho não tem segredo, contar histórias é algo simples, mas que tem uma importância incrível na vida das pessoas.” Para ela, as pequenas ações podem ter um grande impacto na transformação do ambiente. “Para mim tudo tem um propósito. Contar histórias, estar presente e trabalhar de maneira cooperativa é um chamado que todos estão sentindo, a necessidade do momento em que vivemos exige essa renovação das nossas atitudes”.

Por uma vida mais simples
Veja hábitos que ajudam a viver de modo mais pleno
1.Foque no presente. No livro O poder do agora, o autor alemão Eckhart Tolle diz que a mente humana foge do presente, voltando a sofrimentos do passado ou criando um futuro idealizado. Abandone a racionalização excessiva e viva os momentos em plenitude. Seja consciente e agradeça pelas coisas e pessoas como elas são agora.
2.Fortaleça os laços afetivos. Presentes e outras coisas materiais não se equivalem a um olhar sincero, um abraço acolhedor ou uma conversa compreensiva. Se interesse pelas pessoas e suas histórias, há sempre algo para ser aprendido e bons sentimentos para serem espalhados. Valorizar o humano e o afeto apazigua nossas emoções.
3.Reserve tempo para você. Comece por exercícios que promovam meditação ativa, em que você não fica parado, mas entra em contato consigo mesmo. Vale caminhar, fazer ioga, dançar, entrar em contato com a natureza, ouvir uma música ou ler um livro. São momentos importantes para se conectar com seu interior e perceber seus sentimentos.
4.Monitore suas emoções. Não aja no automático. Reflita sobre suas relações com as pessoas e sua reação diante das situações que se colocam em sua vida. Raiva, rancor e tristeza evocam feridas profundas que precisam ser investigadas e resolvidas. Só com essa observação e esse autocontrole se mantém constante a vontade de melhoria para deixar a vida mais leve e feliz.
5.Agradeça sempre. Quando estamos frustrados com o passado ou ansiosos com o futuro, deixamos de olhar o mundo ao nosso redor. Muitas expectativas e reclamações puxam a energia da vida para baixo. Mesmo quando as coisas não acontecem da maneira como gostaríamos, a gratidão pelo aprendizado é algo que nos permite superar sofrimentos e seguir em frente.
Fonte: Entrevista, Psicóloga Márcia Dallagrana, concedida para Jornalista Bruna Bill para o Viver Bem da Gazeta do Povo.







Desafios da modernidade podem ser vencidos na paternidade
Matéria para o Paraná On Line http://www.parana-online.com.br  no dia 08/08/15





Mudanças na estrutura familiar e desafios do mundo moderno tornaram evidente a importância do pai no desenvolvimento dos filhos.

Que o diga o servidor público Rafael de Carvalho Parreira, 33 anos, pai da Maria Clara, 11, e do João Francisco, 9. Ele tem na ponta da língua qual é o ponto de partida para o sucesso na formação dos filhos: o amor. Essa também é a recomendação da especialista em família, a psicóloga e psicoterapeuta Márcia Dallagrana. “O papel do pai é de proteção e os ingredientes que vão determinar isso são amor e afeto. Desenvolvem vínculos e referências, evitando que o filho vá buscar essa identidade, esse lugar no mundo, fora de casa”.

Para a psicóloga, essa é a ferramenta que vai blindar os filhos das influências externas, seja dos colegas, dos relacionamentos ou da internet.

Vunerável

A psicóloga vai adiante na importância do amor paterno e na demonstração desse sentimento para melhorar o comportamento dos filhos. “Os meninos tendem a imitá-los e as meninas a melhorar o padrão de escolha de seus parceiros se tem um pai carinhoso. Quem não se sente amado pelo próprio pai, passa se sentir culpado e fica vulnerável”, destaca.

Paternidade exercida
De acordo com Rafael Parreira, o exercício diário da paternidade e do amor exige muita disposição. “No meu caso, que são dois filhos, percebo que nunca foi possível impor tudo, muito menos agir sem considerar a personalidade de cada um deles. É preciso estar disposto a conhecê-los”, explica. “Aprendemos a conviver com duas pessoas que estão sendo formadas por nós, mas são diferentes entre si e não podemos liquidar a identidade deles”, completa.

Mas essa disponibilidade em respeitar a personalidade dos filhos não exclui regras, que foram muito bem estabelecidas. “Não dá para apenas obrigá-los a fazer as coisas. Eu percebi que, ao longo do tempo, o que deixamos claro como obrigação, como estudar e arrumar o quarto, por exemplo, pode passar a ser imposto nos dias em que eles deixam de cumprir, , porque está claramente dentro do acordo”, revela Rafael.

Vigilância

Essa regra também facilita no momento de definir o tempo de internet e televisão em casa, ou no conteúdo que eles podem ter acesso no universo digital. “Os dois entraram no Facebook na mesma época, só que hoje somente a Maria pode continuar usando porque o João acessou conteúdo adulto. Ele não contesta porque sabia da regra e do motivo pelo qual era proibido”, exemplifica.


Dividindo tarefas
A percepção do amor, segundo a psicóloga Márcia está fortemente relacionada à atitude de trazer para si a responsabilidade pela educação e formação dos filhos. “Percebo que os pais querem ajudar as mães, mas é importante entender que existe uma divisão de tarefas. Tanto o pai quanto a mãe precisam ser 100% responsáveis pelos filhos. Existem determinados tipos de função que não dá para delegar ao parceiro”, defende a especialista.

Organizar o tempo

Quanto ao desafio de gerenciar o tempo para acompanhar os passos dos filhos, novamente, Rafael coloca em prática o que os especialistas defendem: que cada um cria esse espaço. No caso da família Parreira, ele assumiu a tarefa de levar os filhos para a escola, de acompanhar o andamento dos deveres da escola, além de garantir o almoço. “As tarefas que envolvem os filhos são divididas assim: 50% para mim e 50% para a minha esposa. Também contamos com a ajuda da minha mãe”, explicou. Mesmo ciente do trabalho e dos desafios que ainda estão por vir, Rafael diz que não há como imaginar a vida sem eles. “Dá trabalho, mas é maravilhoso quando você percebe que eles gostam da mesma música que você ou, mesmo morando em Curitiba, seguem a tradição da família de torcer para o Galo” (Atlético Mineiro).






Relacionamentos Saudáveis!!!!!


Amor Saudável X Amor Dependente. Qual é o limite do relacionamento SAÚDAVEL e o patológico. Como identificar? Pessoas que amam demais!!! O que leva uma pessoa a matar seu parceiro (a) e depois cometer SUICÍDIO. Entrevista  entrevista para a Banda B http://www.bandab.com.br - rádio AM 550

Vai ao ar HOJE dia 06/08/15 entre 15h – 17h no Jornal Banda B 2a. ed. Você também poderá acessar o Portal da Banda B http://www.bandab.com.br/




DINHEIRO&CASAL

Dinheiro&Casal: Você é honesto com seu parceiro? Como os casais se relacionam em tempos de crise. Saiba mais: marcia@dallagrana.com
Esse foi o tema da entrevista para a Rádio Banda B Porta - Rádio AM 550 - Curitiba

Vai ao ar HOJE dia 24/07/15 entre 15h – 17h no Jornal Banda B 2a. ed. Você também poderá acessar o Portal da Banda B http://www.bandab.com.br/

#RELACIONAMENTOSSAUDAVEISPSICOTERAPEUTAMARCIADALLAGRANA 




MOMENTOS DE MUDANÇA, COM MÁRCIA DALLAGRANA
Adriano Tadeu Barbosa no dia 25/06/2015. 

Entrevistei a Psicoterapeuta Márcia Dallagrana e falamos sobre orientação profissional, mudanças, escolhas e também o significado de sucesso. A escolha da carreira se faz da forma certa se o indivíduo busca ajuda neste momento e os resultados acontecem com mais significados. Se você está em momento de decisão e mudança, está entrevista é para você.




Psicoterapeuta, Palestrante, Professora e Consultora. Atua em consultório/clínica com atendimento individual, casal e familiar. Supervisora, professora de cursos de formação, orientação profissional e de carreira para psicólogos. Ministra cursos e palestras na área de relacionamentos e mudanças em todo o Brasil. Colaboradora da Comissão de Psicologia Escolar/Educacional do CRP/08. Formada em Psicologia pela PUC/PR, pós-graduada em Psicologia Sistêmica e Orientação Profissional. Currículo completo, textos e agenda http://marciadallagrana.blogspot.com.br/ contatos: https://www.facebook.com/marciadallagrana ou marcia@dallagrana.com


Adriano Tadeu Barbosa:1. Fale um pouco sobre você.
Márcia Dallagrana: Sou psicóloga, psicoterapeuta, palestrante, professora e consultora.
a) No consultório (clínica), trabalho com a psicoterapia com foco na mudança e relacionamentos (individual, casal, família). Um espaço para as pessoas tomarem consciência de como agem na vida, onde elas possam enxergar as aprendizagens que ficaram no desenvolvimento ou que a vida esta pedindo no momento, assim podem realizar as mudanças necessárias e viver com escolhas saudáveis, com maior qualidade de vida.
b) Como professora, atuo com a orientação profissional, formação e desenvolvimento de carreira para psicólogos, participo em aula de pós-graduação, workshops e encontros voltados para profissionais e estudantes da área.
c) Como palestrante e consultora falo sobre temas diversos que envolvam pessoas, mudanças e relacionamentos em diversas áreas, empresa, escola, grupos.

Adriano Tadeu Barbosa: 2. Quanto a orientação profissional, quando os pais devem procurar para os filhos, ou os filhos que devem procurar?
Márcia Dallagrana: Profissão é um tema que pode ser abordado em todas as fases do desenvolvimento de uma pessoa, ou seja, desde criança, com palestras e trabalhos em grupos nas escolas para que a criança tenha um primeiro contato com a realidade sobre mundo do trabalho.
A adolescência é uma das fases do desenvolvimento humano que mais demanda mudanças significativas. Nessa etapa o jovem passa por diversas transformações em várias áreas da sua vida. São mudanças corporais; mudanças no relacionamento com a família; consigo mesmo, mudam seus pensamentos, sentimentos e ações. É uma fase vivenciada com muita intensidade. É nesse momento complexo que o adolescente necessita decidir-se por uma profissão.
Diante dessa nova realidade que se apresenta é que podem surgir muitos conflitos, dúvidas, angústias, medos, ansiedade com relação ao futuro e também sobre qual profissão escolher. O jovem pode procurar orientação profissional que é um processo que tem por objetivo facilitar o momento da escolha de uma pessoa com relação à profissão, auxiliar a compreender sua situação de vida, na qual estão incluídos aspectos pessoais, familiares e sociais. O papel do orientador profissional é atuar como mediador para ajudar o cliente a refletir sobre os fatores que influenciam na escolha, transformar dificuldades em aprendizagens e tomar consciência sobre as mudanças necessárias para realizar uma escolha funcional. A partir dessa compreensão terá mais condições de definir a escolha coerente, a escolha possível no seu projeto de vida.

Adriano Tadeu Barbosa: 3. Existe uma fórmula de sucesso na carreira?
Márcia Dallagrana: O sucesso não tem uma definição única, portanto, a fórmula para o sucesso na carreira depende de como cada um enxerga a vida. De um modo geral, pode se dizer que sucesso é quando uma pessoa encontra êxito, facilidade, prazer e importância diante de uma realização, seja pessoal ou profissional. O que desencadeia êxito, facilidade, prazer e importância, muda de pessoa para pessoa, depende do que é significativo e/ou vital para ela.
Sucesso é se responsabilizar-se pela própria vida, é confiar em si. O sucesso envolve dedicação, compaixão, paciência, ética e simplicidade. Porém o caminho para o sucesso é trabalhoso e exige disciplina, é uma das tarefas mais importantes da vida. Se deixarmos que ele “venha sozinho” ou que “a vida nos traga” o tão esperado sucesso, corremos o risco de levar uma vida insatisfatória. Por outro lado se o encararmos como uma construção que necessita de investimento de tempo, energia, conhecimento e autoconhecimento ,o sucesso poderá acontecer mais cedo do que esperávamos e pode tornar-se fonte de prazer, satisfação e bem-estar.



Adriano Tadeu Barbosa: 4. Caso eu esteja em um momento de pensar em mudança profissional, como identifico e tomo decisão?
Márcia Dallagrana: Desejar mudar de profissão é algo comum e acontece com a maioria das pessoas. Saber para que mudar é muito importante quando essa vontade bate à porta. É preciso saber se é um desejo passageiro ou é uma inquietação por uma insatisfação geral com a profissão escolhida ou com a atividade exercida na sua profissão.
Pensar em mudar seja na vida pessoal ou profissional, pode causar medo, insegurança, conflitos internos, onde existem duas forças iguais, uma faz com que a pessoa permaneça igual, a outra faz com que ela faça movimentos para a mudança. Diante desse conflito você pode procurar ajuda de um profissional, ele te ajudará a refletir sobre os reais motivos para a mudança.
Mudanças acontecem na vida de todos; porém, se vai ser fácil ou difícil, depende do quanto a pessoa é flexível ou rígida em suas escolhas na vida; como ela enxerga a vida, de uma maneira positiva ou negativa; como ela age diante do que está funcionando ou não está funcionando; como ela reflete sobre suas ações, pensamentos e decisões; como ela lida com o desconhecido e com o novo.
É importante lembrar que toda mudança é um processo que acontece a partir de algumas situações, tais como: saber o que mudar, é preciso ter clareza do que se quer mudar, ter foco e objetivos bem direcionados para não se perder no caminho, ter o desejo de mudança, entusiasmar-se pela mudança; avaliar os ganhos que a mudança trará é que vai manter a energia necessária para a mudança; ter vontade para mudar, é o quanto a pessoa se envolve no processo, é a fase que ela monta um plano de ação e começa a realizar; então ela irá treinar, treinar, treinar e treinar os novos comportamentos e sai da fantasia que o novo surge magicamente e toma consciência que ele nasce de ação prática e muita determinação. Assim as mudanças acontecerão e a pessoa poderá fazer escolhas com leveza e qualidade de vida.





Adriano Tadeu Barbosa

Especialista, autor, professor e palestrante em Marketing Pessoal desde 2006. Supervisor do curso de Empreendedorismo do Centro Europeu, no sul do país. Colaborou na supervisão da primeira turma do GBA Mercado de Luxo do ISAE Brasil e ISC Paris, na capital francesa. Professor em cursos de Design de Moda, Hotelaria Design e Eventos, Gestão de Empresas, Gestão do Mercado de Luxo, Marketing e Redes Sociais em diversas instituições. Fundador da Ponto Pessoal, primeira agência no Brasil especializada em Comunicação e Marketing para pessoas. Currículo completo em br.linkedin.com/in/adrianotadeubarbosa | Contato: adriano@pontopessoal.com.br









Mudanças na vida de um casal, com a chegada do primeiro filho!!!!
Matéria publicada 30/03/15  no PARANÁ-ONLINE - participação da Psicóloga Márcia Dallagrana


A chegada de um bebê muda totalmente a rotina da família
Paula Weidlich



A chegada de um filho é um dos momentos mais especiais na vida de um casal. Mas, quando a família cresce, muita coisa muda. Assim que o recém-nascido vai para casa, mulheres e homens, que antes viviam apenas um para o outro, imediatamente assumem novos papéis: de mães e pais. E, deste instante em diante, uma nova rotina familiar é estabelecida.

Quem vive esta fase de descobertas, adaptação e de muito amor é a psicóloga Clarissa Ribeiro, de 32 anos, mãe da pequena Laís, de apenas quarto meses. Casada há quatro anos, Clarissa e o marido tinham uma vida social movimentada - viajavam, saiam com os amigos e para jantar. Mas, desde que se tornaram pais, a vida deles passou a ser regrada pelos horários das mamadas, trocas de fraldas, do sono e dos demais cuidados com filha. “Éramos acostumados a sair, ir para a chácara e para a praia, aproveitamos bastante a vida de casados. Com a chegada da Laís, mudou tudo, mas não imagino mais nossa vida sem ela. Quando ela nos olha e abre o sorriso mais lindo do mundo, a gente tem certeza de que tudo compensa” conta.

Para a mãe, as mudanças são mais significativas, pois, além de gerar e dar à luz ao bebê, depois que ele nasce, os cuidados essenciais ficam por conta dela. “Mesmo com todo o planejamento da gestação, os primeiros meses são difíceis. Você não dorme a noite toda, não tem tempo para se cuidar e passa a adaptar sua rotina aos horários da criança. Por exemplo, ela toma banho por volta das 21h e dorme em seguida e nós fazemos o mesmo. Já para lavar roupa, fazer almoço ou para tomar banho, aproveito os intervalos das mamadas”.

Mas apesar das adaptações necessárias, ela conta que a chegada da filha aproximou ainda mais ela e o marido. “Como casal, a gente se aproximou muito. Nas primeiras semanas, quando ela chorava de madrugada com cólica eu também chorava, de desespero, mas ele acordava e ficava ao nosso lado, acalmando a gente”. Já sobre o impacto financeiro, Clarissa revela que os gastos mais elevados ainda não começaram. “Gastamos mais em fraldas. Leite em pó, que é bem caro, ela não toma. Sei que as despesas maiores virão no futuro, como a mensalidade de uma escola”.


Com a chegada da pequena Laís, Clarissa teve que aprender a conciliar suas atividades com as necessidades dela, portanto, tudo é feito entre uma troca de fraldas e outra ou entre uma mamada e outra. Fase delicada e especial

Segundo a doula e psicóloga Talia Gevaerd de Souza, após o nascimento do bebê, principalmente do primeiro filho, as mudanças são intensas e atingem todas as áreas. No entanto, ela ressalta que, nos primeiros meses de vida, um bebê precisa de pouca coisa, mas de forma constante, durante o dia e a noite. “O bebê precisa ser alimentado, receber cuidados de higiene e bem-estar, e também de colo, contato e calor humano. Com estas necessidades básicas atendidas, ele vive, cresce e se desenvolve”.

Mas, de acordo com Talia, para que a mãe consiga oferecer estes cuidados, ela precisa estar adaptada. “As mulheres, depois que dão à luz, passam por modificações profundas no funcionamento de seu cérebro e também em sua estrutura psíquica e hormonal. Assim, sua atenção fica plenamente focada no bebê. É cansativo e trabalhoso, mas, ao mesmo tempo, gratificante”.

Sobre as opiniões de amigos e parentes, a especialista recomenda impor limites. “A chegada do bebê mexe com as pessoas ao redor. Mas o que vejo acontecer é a família e a sociedade com atitudes bastante prejudiciais para os pais, na empolgação do momento, as pessoas atrapalham muito. As críticas e opiniões vêm em avalanches e deixam os pais muito inseguros, nervosos e preocupados”. Em alguns casos, é preciso ser radical. “Na prática, significa restringir as visitas, não atender telefone e fazer apenas o que elas, as mães, querem, não o que as outras pessoas querem”.

Pai e mãe x homem e mulher

Com tantas mudanças, a psicóloga e psicoterapeuta Márcia Dallagrana faz um alerta, para que os pais não esqueçam que ainda são um casal. “A vida do casal muda mesmo que o filho tenha sido planejado. A prioridade passa a ser a criança. O lazer, o descanso e a vida em casal ficam em segundo plano e, em muitos casos, não existe mais. É comum a mulher colocar a criança para dormir na cama do casal por ser confortável para o bebê. A vida sexual vai sendo deixada de lado também”.

Para que exista equilíbrio, ela recomenda compreensão, especialmente com as mães. “Para as mulheres, as mudanças já ocorrem no período da gestação e, com a chegada do bebê, elas só aumentam. As emoções são fortes e ambíguas: alegria e tristeza, calma e ansiedade, segurança e insegurança, coragem e medo”. E, para evitar problemas nesta fase, Márcia diz que a mãe deve ficar atenta aos seus sentimentos e fantasias, se está sentindo muita tristeza, se há choro frequente, falta de ânimo, cansaço, preocupação se engordou demais, medo que o companheiro não goste mais dela, falta de alimentação adequada. Tudo isto pode afetar sua saúde. “Essas preocupações podem ficar sérias e levarem a mulher se sentir insegura, com baixa autoestima, o que pode levá-la até a uma depressão”.






PESSOAS QUE AMAM DEMAIS



Debate: qual o limite do Amor, como identificar se o seu relacionamento é saudável ou disfuncional.
Hoje foi a gravação para programa da Banda B com o Jornalista Adilson Arantes, com convidados: Médico psiquiatra, “Maria” representante do MADA (mulheres que amam demais) e a Psicóloga Márcia Dallagrana (especialista em relacionamentos).
Vai ao ar no domingo dia 14/12/14 com primeira apresentação as 12h e reapresentação as 22h. Você também poderá acessar o Portal da Banda B http://www.bandab.com.br/




Matéria publicada hoje 17/11/2014 no PARANÁ-ONLINE, com entrevista da Psicóloga Márcia Dallagrana, sobre a partipação dos pais, durante a grávidez, na hora do parto e a chegada do tão esperado filho!!!






Homens têm participado mais do nascimento dos filhos
Paula Weidlich

A gestação de um filho é um dos momentos mais especiais na vida de um casal. Durante meses, eles se preparam para a chegada do bebê e é na hora do parto que acontece o auge deste período tão importante. É quando efetivamente eles se tornam pai e mãe. É claro que as mães se familiarizam com a novidade com uma maior facilidade, afinal, a criança está sendo gerada na sua barriga, mas os pais não precisam ser meros coadjuvantes nesta história.

O designer de interiores Raul Fuganti, de 31 anos, é um exemplo de homem que entende bem de gravidez e partos. Pai de Beatriz, de três anos, Rudá, um e meio, e Anita, de apenas 50 dias, ele acompanhou de perto o nascimento dos filhos. Beatriz, a mais velha nasceu em um hospital por meio de uma cesariana, mas os caçulas nasceram em casa de parto natural, por escolha dos pais.

“O nascimento da Beatriz foi mais traumático, planejamos um parto natural que não pôde ser realizado pela posição em que minha filha se encontrava, assim, tivemos que optar pela cesárea. Quis ficar com minha esposa durante o parto, mas não fui autorizado. Estas mudanças de última hora foram difíceis para nós. Já com o Rudá e com a Anita foi tudo mais tranquilo, como nós queríamos, no aconchego da nossa casa, não tivemos interferências e nem precisamos nos deslocar para o hospital”, diz o pai.

Segundo ele, mesmo envolvido com a gestação, o homem só tem certeza de que é pai no momento em que o primeiro filho nasce. “Nós podemos participar de tudo, ver a barriga crescer, sentir o filho chutar e acompanhar todas as etapas da gravidez, mas é quando pegamos nosso filho no colo, logo após o nascimento, que a ficha cai. Nesta hora, você sabe que é pai, que sua vida e sua família mudaram”.

Doula e educadora materno-infantil da Casa Mãe, a esposa de Fuganti, Nitiananda Fuganti, acompanha a gestação, parto e pós-parto de muitos casais, presenciando os sentimentos vividos pelos homens em relação à paternidade. “O parto é um evento da família e não um acontecimento médico, os pais devem estar incluídos. Eles podem participar de todo o processo, não sendo apenas expectadores. O momento do parto é transformador, o pai que presencia o nascimento cria um vínculo mais rápido e fortalecido com o filho. Muitos ficam meio perdidos, outros agem como que por instinto, mas todos se emocionam”, relata.

Participação paterna deve vir desde o começo
Para a psicóloga Márcia Dallagrana, a gravidez é um período de intensas transformações físicas, psicológicas e sociais na vida da mulher grávida e de grande envolvimento do futuro pai. “Atualmente, os pais participam das aprendizagens e mudanças desta fase, vão às consultas e à preparação para o parto, ajudam a escolher o enxoval, assistem às ecografias e ao nascimento do filho. No início da gravidez, eles podem não perceber o bebê e seus movimentos, mas sentem-se pais a partir dos sentimentos e sensações da mulher, envolvendo-se e identificando-se com ela. Muitos podem apresentar inclusive enjoos e a sensação de estarem grávidos”.

Segundo ela, durante a gravidez, os homens buscam estabelecer vínculos com o bebê, imaginando como ele será. Até o parto, com o evoluir da gestação eles vão se “dando conta” e desenvolvendo a ideia de ser pai. “O momento do parto não é apenas o final da gravidez, mas é também o início real e concreto da paternidade.

Os primeiros minutos e horas depois do parto são importantes para o desenvolvimento do papel de mãe e de pai. Nesse momento, ambos são capazes de sentir que o filho realmente lhes pertence e vice-versa, ocorrendo a estruturação de laços afetivos”.

Depoimento
Fui pai pela primeira vez há pouco mais de dois meses. Fernanda chegou no dia 10 de setembro e, de lá pra cá, modificou completamente a vida lá em casa. Mas, na verdade tudo mudou em janeiro, quando Fran e eu descobrimos que seríamos pais.

Como pai e objeto quase obsoleto dentro de todo o processo de gestação, resolvi tomar iniciativa e tentar participar de quase tudo que envolvia a nova fase. Estive em todas as consultas e ecografias que pude. Fiz questão de ajudar de maneira mais enérgica com as tarefas de casa. Resolvi me aproximar intelectualmente do bebê, conversando e até tocando violão para a barriga. Também estava junto quando compramos o berço e todos os outros aparatos para o quarto da Nanda. 
Isso tudo foi importante. Me senti pai antes de a Fernanda nascer. Sentir essa responsabilidade foi fundamental para me preparar para viver o que eu vivo hoje, com a Nanda já em casa.

Parto

As coisas estavam calmas até o momento em que me chamaram para acompanhar o nascimento. Entrei nervoso no centro cirúrgico. Não por medo de ser pai ou da responsabilidade que viria pela frente, mas sim por querer que tudo desse certo.

Entrei na sala de cirurgia e fui direcionado pra me sentar ao lado da minha esposa. Ali vi como é importante o pai estar junto no parto. A impressão que eu tive foi a de que eu passei segurança pra Fran, coisa que ela me confirmou horas depois.

Em seguida, mergulhei de cabeça no momento. Vi, filmei e fotografei a Fernanda chegando ao mundo. É emocionante. Foi, disparado, o momento mais feliz da minha vida. Aconselho até o meu pior inimigo a passar por essa experiência.

Eduardo Santana é repórter da Tribuna e escreve para a editoria DiaDia















Entrevista: Relacionamentos Amorosos
Programa Revista Brasil com Valéria Burbello e Márcia Dallagrana na TV Evangelizar.
Dicas sobre relacionamentos saudáveis.
Vai ao ar quinta- feira, dia 12/06/2014, as 13h e 19h. 
Canal 16 da TV aberta digital e canal 13 da NET. 
Assista ao vivo pelo site: www.padrereginaldomanzotti.org.br
#‎FelizDiaDosNamorados


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