Márcia Dallagrana 28/03/2016
Dia desses...
Descobri as delícias e os desafios de ter 30
e poucos anos...
Aos 20 e poucos anos eu pensava que ia
morrer, sério mesmo. Perdi meu pai e meus avós ainda muito jovem. E filho de
peixe, peixinho é né...não... não é, cá estou eu pra contar história.
Acabei descobrindo que muita coisa
morreu, mas não eu. Aquele namoro longo, sabe aquele pra casar, finalmente
descobri que não passava de ilusão, a menina estava indo embora. Profissionalmente
muita coisa estava por vir, minha identidade como psicóloga estava se formando,
velhos sonhos morrendo e novos nascendo.
Ter 30 e poucos anos é chegar em casa e
dançar descalço pela sala, com quem diz “que bom que eu tenho você meu cantinho”.
Ter 30 e poucos anos é virar do avesso e
continuar inteira. É sentir prazer em ficar em casa numa sexta à noite e
cozinhar pra você mesma, acompanhada de um bom vinho, às vezes você pode usa-lo
no seu prato predileto, mas o bom mesmo é cozinhar, tomando uma taça de vinho.
Ter 30 e poucos anos é sentir prazer em
levantar às 5h da manhã, feliz da vida por que vai se aventurar numa nova
trilha, descobrir uma nova cachoeira, o escuro e o silêncio de uma caverna ou a
delícia e o desafio de chegar no topo de uma montanha.
Ter 30 e poucos anos é descobrir que o amor
da sua vida existe, sim é aquele que aquece seu coração todas as vezes que
lembra o quanto é bom estar na sua própria companhia.
Sou do tipo, “solteira sim e sozinha também”.
Não isso não quer dizer que quero ficar sozinha. Quero dizer que estou bem como
estou e ter a companhia de um homem vai ser uma delícia, se você entender que
uma mulher de 30 e poucos anos, esta exatamente onde ela gostaria de estar e
não precisa que ninguém a salve. Só precisa de um abraço forte depois de um dia
de trabalho, um beijo quente e um amor pra recomeçar.
Ter 30 e poucos anos é escrever sobre você
mesma e publicar, estamos na era digital. Antes tínhamos um diário e
escondíamos para que ninguém o visse, hoje escrevemos e publicamos o que vai em
nosso coração. Ter 30 e poucos anos é aprender a fazer um self só pra se ver e
ser vista com 30 e poucos anos.
Dia desses descobri que as delícias e os desafios de ter 30 e poucos anos são faces da mesma moeda, depende de como você enxerga as coisas.
Dia desses descobri que as delícias e os desafios de ter 30 e poucos anos são faces da mesma moeda, depende de como você enxerga as coisas.
Hoje aos 30 e poucos anos sinto gratidão por
tudo que me acontece e por todas as pessoas que conheço, pelas situações que se
apresentam. Com elas tenho a oportunidade, de crescer de me tornar uma pessoa
melhor, aprendo e faço as mudanças com consciência e leveza.
Quando sinto solidão, tristeza ou medo, me
permito chorar, comer chocolate, assistir filmes dramáticos, ficar de pijama o
dia inteiro e tomar muito sorvete de pistache, afinal essas coisas eu faço
quando estou feliz também.
Ahhh mas se estou de bem com a vida, visto o
meu melhor sorriso e saio pelo mundo em busca de novos livros, novas histórias,
novos passos de dança, novas trilhas, novas amizades, um novo amor.
Com muito amor no coração é que posso dizer
que ter 30 e poucos anos é querer viver mais uns 30 e poucos, e quem sabe poder
descobrir as delícias e os desafios dos 40, 50, 60, 70, 80, 90 e poucos anos...
Aos 30 e poucos anos, o melhor momento é
agora e o melhor é saber que aconteça o que acontecer “Isso também passa”...
Márcia absolutamente Parabéns �� e Absolutamente Lindo e Encantadora! Bjs no seu lindo coração ♥.
ResponderExcluirGratidão pelas palavras de carinho e pela visita no blog Alexander Baer. Abraços
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