sexta-feira, 13 de maio de 2016

Danças Circulares – Pode entrar a Roda é sua

Para quem não conhece a Dança Circular, pode parecer uma brincadeira de criança. Quem conhece sabe que é uma poderosa prática de bem-estar e desenvolvimento pessoal. Trata-se de uma atividade que tem contribuído nos campos da Saúde, Educação e Socioambiental.
Danças Circulares - 18 motivos para Você entrar na Roda
Deborah Dubner
1)   Faz bem ao corpo – Movimentar-se é pura saúde. A vida estagnada fica interrompida. A Dança Circular é um convite ao movimento ritmado, fluído, calmo ou agitado, harmônico com o coletivo e com as batidas do seu coração.

2) Faz bem às emoções – Ao dar as mãos em círculo, sentimos instantaneamente o poder de apoiar e sermos apoiados. O integrante da roda sente-se acolhido. Não há emoção mais valiosa e poderosa do que essa.

3)   Faz bem à mente – Ao se concentrar no passo, melodia e ritmo, várias faculdades intelectuais são acessadas. A mente desapega das preocupações diárias e silencia, tornando-se mais assertiva e eficaz.

 4)   Faz bem ao espírito – Sabe aquela sensação de leveza, que te conecta com o céu, natureza e com tudo de belo que há nesse mundo? Muitas vezes, a Dança Circular leva para este estado, de pura gratidão pela vida.

5)   É para todos – Não precisa ser bailarino, jovem, criança ou ter experiência para entrar em uma roda de Dança Circular. Por isso ela é oferecida gratuitamente há mais de 20 anos em parques. Afinal, ela acorda o dançarino dentro de nós!

6)   Ensina cidadania – Ao entrar em uma roda de Dança Circular aprendemos sobre o espaço do outro e o nosso. Como respeitar, cuidar, amparar, acolher, conviver. Vivenciamos a diversidade e honramos as diferenças.

7)  É lúdico – Todos nós gostamos de aprender. Principalmente quando esta aprendizagem ocorre de maneira leve, suave e divertida. Na Dança Circular temos a chance de aprender pelo caminho do amor e da alegria e levamos para o nosso dia a dia!

8)  É terapêutico – Os passos na roda espelham aquilo que somos. Ao dançar no círculo, ampliamos nossa percepção e vencemos desafios. Como resultado desta experiência, ganhamos confiança e autoestima para ousar em nossa vida.

9)   É uma meditação - A Dança Circular é considerada uma meditação em movimento. O participante pode atingir um profundo estado de presença e conexão consigo mesmo e com o todo, dançando em círculo, de mãos conectadas.

Saiba onde Dançar em Curitiba (Instituto SER Consciente promove) – entre em contato com a gente (marcia@dallagrana.com)


10) Alivia o estresse – Você chega na roda com a cabeça cheia de problemas e sai achando que a vida é bela. Mágica? Não! Mudança de perspectiva! As músicas, sorrisos e olhares mudam o seu próprio olhar. Você relaxa e confia! Xô estresse!

11) Estimula a concentração – Há muitos depoimentos de pessoas que dizem ter ganhado concentração após esta prática. Isto porque no exercício de aprender o passo, se alcança a atenção plena, aprendendo a lidar com os fatores de dispersão. 

12) Ativa a memória – Aprender uma nova dança faz parte do dia a dia das rodas. Para tal, o cérebro é muito requisitado no exercício de ativar a memória corporal e mental, para lembrar dos passos, gestos e ritmos. A memória acorda!

13) Ajuda a sair da depressão – O sentimento de incompreensão e solidão – tão atual nos dias de hoje - é dissipado na roda. Isto ocorre porque esta atividade é essencialmente coletiva, criada para gerar união, pertencimento e apoio.

14) Gera Paz – A combinação da música, dança, acolhimento, conexão com o lado sagrado da vida... tudo isso acalenta e acalma, soprando um véu de profunda paz interior. Quem já dançou, experimentou este sabor. É único e especial.

15) Conecta com a Natureza – Elementos da natureza como céu,  terra,  fogo, ar, água, asas e raízes e muito mais estão presentes no vasto repertório simbólico das Danças Circulares. Tudo isso nos aproxima da natureza, dentro e fora.

16) Pode errar – Quem disse que não pode errar? Na roda de Dança Circular pode! Isto porque não é uma dança de desempenho ou apresentação. O que vale é dar o seu melhor. Acertar ou errar não é o alvo. Portanto, relaxe e curta!

As danças circulares abrem espaço para VOCÊ se permitir fazer diferente, fazer do seu jeito, o desafio é conectar com sua essência, com o seu centro (Márcia Dallagrana)

17) Visita todos os povos – Existem milhares de danças a serem aprendidas e experimentadas, honrando os gestuais, ritmos e cultura de todos os povos. Uma roda de Dança Circular é uma verdadeira viagem pelo mundo, de forma segura e divertida.

18) É uma prática do século XXI – Este século pede novas qualidades humanas. Visão global, ação local. Coragem na adversidade, abertura para a diversidade. Complexidade para compreender, simplicidade para agir. Colaboração e compartilhamento. Treinamos tudo isso... dançando!


Desejo que seu coração tenha sido tocado e se você sentir o chamado pode entrar, a Roda é sua.

Com amor, Márcia Dallagrana 







quarta-feira, 30 de março de 2016

CLÍNICA SOCIAL


Instituto SER Consciente

Clínica Social
A Clínica Social teve seu inicio em 2008, pela idealizadora do projeto Márcia Dallagrana, para atender as pessoas de acordo com suas possibilidades financeiras.
A finalidade deste Programa é possibilitar suporte terapêutico necessário às pessoas que no momento não podem arcar com o custo de um tratamento particular ou àquelas que têm convênio, mas este não cobre esta modalidade de tratamento.
Atividades da Clínica Social
1.    Triagem e atendimento clínico
2.    Encontros de atualização para psicólogos
3.    Supervisão para psicólogos
4.    Palestra pública, cursos e encontros
5.    Danças Circulares
6.    Colcha de Retalhos*Ciranda de Mulheres (sagrado feminino)

1.         Triagem e atendimento clínico
Triagem das pessoas que procuram os serviços da Clínica Social e posterior encaminhamento.
A triagem envolve uma escuta atenciosa, através de perguntas com intenção esclarecedora do caso/problema e coleta de algumas informações necessárias, conforme ficha específica da triagem: natureza do pedido, objetivos com a psicoterapia, e nível de motivação. Seu principal objetivo é o acolhimento e para identificar qual é a modalidade de atendimento que a pessoa esta buscando.
Além disto, poderá elaborar uma breve avaliação da situação socioeconômica da pessoa com questionamentos sobre a renda familiar, moradia, transporte, para definir o valor a ser pago por sessão pelo cliente que será conforme sua renda mensal (consultar valor mínimo).
As triagens são pré-agendas no primeiro contato, onde será marcada uma primeira sessão para avaliação.
Os atendimentos são realizados por profissionais especializados em terapia cognitivo comportamental e terapia sistêmica individual, casal e família, que trabalham colaborativa e voluntariamente.

1.1 Psicoterapia: perguntas frequentes

O que é Psicoterapia?
A psicoterapia proporciona um espaço pela busca de autoconhecimento. É um processo que atua quando há necessidade de desenvolvimento pessoal e profissional, aumento na qualidade de vida e das relações, de escolha entre momentos que podem ser considerados incompatíveis, auxilia a pessoa ter consciência de si mesmo.

Psicoterapia Para Que?
Seus benefícios são enxergar as aprendizagens necessárias, olhar sob uma perspectiva diferente para as situações que lhe acontece, enxergar o seu potencial, fazer bom uso das dificuldades, sentindo-se competente para realizar as mudanças necessárias em cada fase de sua vida.

Psicoterapia Para Quem?
É indicada para crianças, adolescentes, adultos, casais, famílias, grupos.

Quando procurar uma Psicóloga?
Perdas, luto ou separações;
Fase de sofrimento ou difícil transição;
Não saber lidar com as emoções ou dificuldades de controla-las;
Dificuldades nas relações;
Pesadelos, insônia, distúrbios do sono;
Doenças físicas, medos, fobias;
Depressão, estresse, ansiedade;
Angustia, tristeza profunda e prolongada;
Doenças, sintomas frequentes, cirurgias;
Conflitos nos relacionamentos, agressividade;
Quando sentir que precisa de ajuda mesmo sem motivo aparente;
Busca de autoconhecimento, independência, autonomia, autoestima.

Abordagem Psicológica
Terapia Sistêmica e Terapia Cognitivo Comportamental


2. Encontros de atualização para psicólogos
Grupos de estudos, seminários, whorkshops e orientação profissional e de carreira para psicólogos.

3. Supervisão para psicólogos
Psicólogos que tem interesse em aperfeiçoar seus conhecimentos na construção da sua identidade profissional. Pode ser em grupo ou individual.

4. Palestra pública, cursos e encontros
Encontros e vivencias para a sociedade, pessoas que estão em busca de autoconhecimento e melhor qualidade de vida.

5. Danças Circulares
Seus objetivos são reunir pessoas para vivenciar em conjunto experiências em que a multiplicidade de músicas e danças de diversas partes do mundo e de vários gêneros musicais apresentam possibilidades afetivas, subjetivas e educativas de construção de uma cultura da paz, na qual os corpos em movimento se tocam e se confraternizam,  repensando e reposicionando formas de sociabilidades e de práticas culturais na contemporaneidade.

6. Colcha de Retalhos*Ciranda de Mulheres
A proposta do Instituto SER Consciente é abrir um espaço para uma boa roda de conversa para nós mulheres, aos poucos vamos tecendo nossas relações com a gente mesmo, como as pessoas e com o universo.
Nesse espaço preparado com muito carinho, vamos nos expressar, sobretudo, escutar as outras e a si mesmas com a voz que vem do Coração.
Cada encontro será proposto um tema relacionado ao Feminino para que juntas possamos tecer nosso próprio feminino, aprendendo uma com as outras com leveza e muito respeito.
É um momento para estarmos entre mulheres, celebrando a vida, com muita alegria, gratidão e entusiasmo e aos poucos vamos nos curando, nos acolhendo e tecendo nossa Colcha de Retalhos.

A clínica social é coordenada pela psicóloga Márcia Dallagrana
Márcia Dallagrana é professora, palestrante, psicóloga, psicoterapeuta. Dedica-se aos estudos sobre relacionamento saudáveis, os sistemas humanos, seus padrões de comunicação, a consciência das pessoas sobre si mesma e ao aprofundamento do feminino. Atua como facilitadora de círculos de mulheres; focalizadora de danças circulares (para homens e mulheres) psicoterapia individual, casal e família; realiza cursos, palestras, Workshops voltados para o autoconhecimento.
Saiba mais entre no nosso blog: http://marciadallagrana.blogspot.com.br/

Contatos:
Endereço: Rua Duque de Caxias, 627 – próximo ao Shopping Mueller
Telefone: 3060-1013
Whatsapp: 9887-5121


segunda-feira, 28 de março de 2016

Sobre as delícias e os desafios de ter 30 e poucos anos


Márcia Dallagrana 28/03/2016
Dia desses...
Descobri as delícias e os desafios de ter 30 e poucos anos...
Aos 20 e poucos anos eu pensava que ia morrer, sério mesmo. Perdi meu pai e meus avós ainda muito jovem. E filho de peixe, peixinho é né...não... não é, cá estou eu pra contar história. Acabei  descobrindo que muita coisa morreu, mas não eu. Aquele namoro longo, sabe aquele pra casar, finalmente descobri que não passava de ilusão, a menina estava indo embora. Profissionalmente muita coisa estava por vir, minha identidade como psicóloga estava se formando, velhos sonhos morrendo e novos nascendo.
Ter 30 e poucos anos é chegar em casa e dançar descalço pela sala, com quem diz “que bom que eu tenho você meu cantinho”.
Ter 30 e poucos anos é virar do avesso e continuar inteira. É sentir prazer em ficar em casa numa sexta à noite e cozinhar pra você mesma, acompanhada de um bom vinho, às vezes você pode usa-lo no seu prato predileto, mas o bom mesmo é cozinhar, tomando uma taça de vinho.

Ter 30 e poucos anos é sentir prazer em levantar às 5h da manhã, feliz da vida por que vai se aventurar numa nova trilha, descobrir uma nova cachoeira, o escuro e o silêncio de uma caverna ou a delícia e o desafio de chegar no topo de uma montanha.
Ter 30 e poucos anos é descobrir que o amor da sua vida existe, sim é aquele que aquece seu coração todas as vezes que lembra o quanto é bom estar na sua própria companhia.
Sou do tipo, “solteira sim e sozinha também”. Não isso não quer dizer que quero ficar sozinha. Quero dizer que estou bem como estou e ter a companhia de um homem vai ser uma delícia, se você entender que uma mulher de 30 e poucos anos, esta exatamente onde ela gostaria de estar e não precisa que ninguém a salve. Só precisa de um abraço forte depois de um dia de trabalho, um beijo quente e um amor pra recomeçar.

Ter 30 e poucos anos é escrever sobre você mesma e publicar, estamos na era digital. Antes tínhamos um diário e escondíamos para que ninguém o visse, hoje escrevemos e publicamos o que vai em nosso coração. Ter 30 e poucos anos é aprender a fazer um self só pra se ver e ser vista com 30 e poucos anos. 
Dia desses descobri que as delícias e os desafios de ter 30 e poucos anos são faces da mesma moeda, depende de como você enxerga as coisas.


Hoje aos 30 e poucos anos sinto gratidão por tudo que me acontece e por todas as pessoas que conheço, pelas situações que se apresentam. Com elas tenho a oportunidade, de crescer de me tornar uma pessoa melhor, aprendo e faço as mudanças com consciência e leveza.
Quando sinto solidão, tristeza ou medo, me permito chorar, comer chocolate, assistir filmes dramáticos, ficar de pijama o dia inteiro e tomar muito sorvete de pistache, afinal essas coisas eu faço quando estou feliz também.
Ahhh mas se estou de bem com a vida, visto o meu melhor sorriso e saio pelo mundo em busca de novos livros, novas histórias, novos passos de dança, novas trilhas, novas amizades, um novo amor.
Com muito amor no coração é que posso dizer que ter 30 e poucos anos é querer viver mais uns 30 e poucos, e quem sabe poder descobrir as delícias e os desafios dos 40, 50, 60, 70, 80, 90 e poucos anos...
Aos 30 e poucos anos, o melhor momento é agora e o melhor é saber que aconteça o que acontecer “Isso também passa”...



segunda-feira, 21 de março de 2016

O Cromossomo do Amor -Dia Internacional da Síndrome de Down - 21/03

Imagem da Internet


Márcia Dallagrana, 21/03/16
Pra quê comemorar uma Síndrome?
21 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN,
POR QUE O DIA 21? No dia 21 de março comemora-se em todo o mundo o Dia da Síndrome de Down, data escolhida porque se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do cromossomo 21, isso porque as pessoas que possuem a Síndrome de Down carregam 3 cromossomos número 21.
A data é comemorada desde 2006 e sua importância está no fato de reconhecer que a pessoa com Síndrome de Down merece respeito, garantia de direitos e oportunidades de inclusão social. Ao celebrar estamos dando visibilidade e diminuindo o preconceito.
Como podemos nos preparar para receber uma pessoa com Síndrome de Down?
Famílias, escolas e sociedade tem como desafio a inclusão de todas as pessoas em todos os seus espaços e sejam quais forem às facilidades e/ou dificuldades e suas diferenças, o foco deverá ser sempre possibilitar que as tarefas e funções parentais educacionais sejam asseguradas de forma adequada para o crescimento físico e emocional das crianças e adolescentes.
Semelhanças e Diferenças
Pessoas com Síndrome de Down tem mais características comuns do que diferenças , comparado a pessoas que não tem a Síndrome de Down.
Podem alcançar um bom desenvolvimento, mesmo apresentando características peculiares. Podem apresentar dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e uma aprendizagem um pouco mais lenta. Nesse sentido, necessitam de uma comunicação e um método de ensino mais simples, com atenção e afeto.
Imagem da Internet

Inclusão
Incluir a criança com Síndrome de Down no ensino regular vai garantir que ela tenha acesso ao convívio social, ao conhecimento e possibilitará o desenvolvimento da sua autonomia.
Benefícios
Acreditar na inclusão é fundamental. a criança com Síndrome de Down  precisa saber dos seus direitos e deveres.
É no contexto familiar e escolar que a pessoa vai definir seus padrões básicos de funcionamento, ou seja, vai definir o seu “jeitão de funcionar na vida”. A partir dessa consciência sobre si, será possível desenvolver sua autonomia, independência, responsabilidade pela própria vida. Poderá desenvolver suas potencialidades. É importante não focar nas suas limitações e dificuldades e também não trata-lo como um eterno bebê ou vítima da situação.
É preciso enxerga-lo como alguém capaz de desenvolver o máximo de suas potencialidades para viver sua vida com leveza e escolhas saudáveis.

Nesse sentido a maneira como trabalho no consultório e no Instituto SER Consciente podem ajudar as pessoas com a Síndrome de Down, familiares, profissionais da escola e nossa sociedade a lidarem com mais consciência e flexibilidade para enfrentar os desafios do dia a dia e enxergar  O Cromossomo do Amor como ele é.

Veja também a entrevista concedida pela Psicóloga Márcia Dallagrana para a rádio É Paraná apartir do min 0:51:25 a 0:56:25.
http://www.e-parana.pr.gov.br/modules/debaser2/visualizar.php?audiovideo=1&xfid=3492



terça-feira, 1 de março de 2016

De repente tudo vai bem ...


Quando de repente tudo vai mal
Sobre reviravoltas na vida
Sua vida está boa.
As coisas começaram a dar certo pra você. Você começou a ter os resultados que esperava e isso te deixou feliz. Você se sente orgulhoso do que aconteceu. E sente que toda a sua dedicação valeu a pena. Sente que finalmente entendeu como as coisas funcionam e a partir de agora é só alegria.
Mas de repente você é surpreendido com uma primeira pequena notícia não tão boa.
Ainda assim você fica bem.
Mas logo vem outra.
E de repente você se vê bombardeado por problemas e cercado de desafios.
Como um boxeador que começou a receber uma sequência de socos.
Você se sente sufocado.
E aí de repente tudo que era lindo começa a ir mal.
Você entrou numa espiral negativa.
E agora?


Eu já entrei e saí dessa. Várias vezes.
Algumas vezes eu demorei alguns bons meses pra sair. Outras vezes foram algumas semanas. Recentemente tenho conseguido sair em apenas algumas horas.
A verdade é que nossa mente parece ser programada para buscar estabilidade nas coisas.
Parece que queremos que tudo fique igual o tempo todo.
É como se plantássemos uma árvore frutífera e quiséssemos que ela estivesse carregada o ano inteiro.
Ou que a temperatura fosse sempre um calorzinho com uma brisa gostosa as 24 horas do dia.
Mas se na natureza não é assim, na nossa vida também não é.

Quando eu aceitei que a vida é instável e impermanente, eu consegui viver de uma forma diferente.
Eu pude entender que as coisas vão mudar o tempo inteiro. E a minha vida só vai ser boa se eu aprender a surfar essas mudanças.
Sempre que eu fico apegado a como as coisas estavam na semana anterior, eu sofro. Quando eu me lamento que hoje não tá tão fácil como estava ontem, eu sofro.
Quando eu aceito, eu consigo ter forças para trabalhar no que preciso corrigir para retomar a espiral positiva.
E aqui vai um aprendizado que eu tive.
Quando as coisas vão mal, não tente mudar as coisas que vão mal.
Não caia no erro de achar que é só se esforçar mais e trabalhar mais. A vida não é o esforço.
Quando as coisas vão mal, você só precisa trabalhar para mudar sua vibração.
E você muda sua vibração fazendo as coisas que gosta, ouvindo músicas que gosta, conversando com pessoas que você ama, se conectando à natureza, movimentando sua energia, sentindo gratidão e alimentando a sua alma.
Quando você faz isso, parece que os problemas se isolam de alguma forma.
E nesse espaço que você criou você ganha forças para acreditar no que está fazendo.
E aí de repente as coisas começam a mudar fora de você.
Observe como você está reagindo a esse desafio e faça o que for possível para mudar sua vibração.
De dentro pra fora a mudança acontece.
E aí a espiral se inverte e de repente tudo vai bem.

Gustavo Tanaka