quarta-feira, 30 de março de 2016

CLÍNICA SOCIAL


Instituto SER Consciente

Clínica Social
A Clínica Social teve seu inicio em 2008, pela idealizadora do projeto Márcia Dallagrana, para atender as pessoas de acordo com suas possibilidades financeiras.
A finalidade deste Programa é possibilitar suporte terapêutico necessário às pessoas que no momento não podem arcar com o custo de um tratamento particular ou àquelas que têm convênio, mas este não cobre esta modalidade de tratamento.
Atividades da Clínica Social
1.    Triagem e atendimento clínico
2.    Encontros de atualização para psicólogos
3.    Supervisão para psicólogos
4.    Palestra pública, cursos e encontros
5.    Danças Circulares
6.    Colcha de Retalhos*Ciranda de Mulheres (sagrado feminino)

1.         Triagem e atendimento clínico
Triagem das pessoas que procuram os serviços da Clínica Social e posterior encaminhamento.
A triagem envolve uma escuta atenciosa, através de perguntas com intenção esclarecedora do caso/problema e coleta de algumas informações necessárias, conforme ficha específica da triagem: natureza do pedido, objetivos com a psicoterapia, e nível de motivação. Seu principal objetivo é o acolhimento e para identificar qual é a modalidade de atendimento que a pessoa esta buscando.
Além disto, poderá elaborar uma breve avaliação da situação socioeconômica da pessoa com questionamentos sobre a renda familiar, moradia, transporte, para definir o valor a ser pago por sessão pelo cliente que será conforme sua renda mensal (consultar valor mínimo).
As triagens são pré-agendas no primeiro contato, onde será marcada uma primeira sessão para avaliação.
Os atendimentos são realizados por profissionais especializados em terapia cognitivo comportamental e terapia sistêmica individual, casal e família, que trabalham colaborativa e voluntariamente.

1.1 Psicoterapia: perguntas frequentes

O que é Psicoterapia?
A psicoterapia proporciona um espaço pela busca de autoconhecimento. É um processo que atua quando há necessidade de desenvolvimento pessoal e profissional, aumento na qualidade de vida e das relações, de escolha entre momentos que podem ser considerados incompatíveis, auxilia a pessoa ter consciência de si mesmo.

Psicoterapia Para Que?
Seus benefícios são enxergar as aprendizagens necessárias, olhar sob uma perspectiva diferente para as situações que lhe acontece, enxergar o seu potencial, fazer bom uso das dificuldades, sentindo-se competente para realizar as mudanças necessárias em cada fase de sua vida.

Psicoterapia Para Quem?
É indicada para crianças, adolescentes, adultos, casais, famílias, grupos.

Quando procurar uma Psicóloga?
Perdas, luto ou separações;
Fase de sofrimento ou difícil transição;
Não saber lidar com as emoções ou dificuldades de controla-las;
Dificuldades nas relações;
Pesadelos, insônia, distúrbios do sono;
Doenças físicas, medos, fobias;
Depressão, estresse, ansiedade;
Angustia, tristeza profunda e prolongada;
Doenças, sintomas frequentes, cirurgias;
Conflitos nos relacionamentos, agressividade;
Quando sentir que precisa de ajuda mesmo sem motivo aparente;
Busca de autoconhecimento, independência, autonomia, autoestima.

Abordagem Psicológica
Terapia Sistêmica e Terapia Cognitivo Comportamental


2. Encontros de atualização para psicólogos
Grupos de estudos, seminários, whorkshops e orientação profissional e de carreira para psicólogos.

3. Supervisão para psicólogos
Psicólogos que tem interesse em aperfeiçoar seus conhecimentos na construção da sua identidade profissional. Pode ser em grupo ou individual.

4. Palestra pública, cursos e encontros
Encontros e vivencias para a sociedade, pessoas que estão em busca de autoconhecimento e melhor qualidade de vida.

5. Danças Circulares
Seus objetivos são reunir pessoas para vivenciar em conjunto experiências em que a multiplicidade de músicas e danças de diversas partes do mundo e de vários gêneros musicais apresentam possibilidades afetivas, subjetivas e educativas de construção de uma cultura da paz, na qual os corpos em movimento se tocam e se confraternizam,  repensando e reposicionando formas de sociabilidades e de práticas culturais na contemporaneidade.

6. Colcha de Retalhos*Ciranda de Mulheres
A proposta do Instituto SER Consciente é abrir um espaço para uma boa roda de conversa para nós mulheres, aos poucos vamos tecendo nossas relações com a gente mesmo, como as pessoas e com o universo.
Nesse espaço preparado com muito carinho, vamos nos expressar, sobretudo, escutar as outras e a si mesmas com a voz que vem do Coração.
Cada encontro será proposto um tema relacionado ao Feminino para que juntas possamos tecer nosso próprio feminino, aprendendo uma com as outras com leveza e muito respeito.
É um momento para estarmos entre mulheres, celebrando a vida, com muita alegria, gratidão e entusiasmo e aos poucos vamos nos curando, nos acolhendo e tecendo nossa Colcha de Retalhos.

A clínica social é coordenada pela psicóloga Márcia Dallagrana
Márcia Dallagrana é professora, palestrante, psicóloga, psicoterapeuta. Dedica-se aos estudos sobre relacionamento saudáveis, os sistemas humanos, seus padrões de comunicação, a consciência das pessoas sobre si mesma e ao aprofundamento do feminino. Atua como facilitadora de círculos de mulheres; focalizadora de danças circulares (para homens e mulheres) psicoterapia individual, casal e família; realiza cursos, palestras, Workshops voltados para o autoconhecimento.
Saiba mais entre no nosso blog: http://marciadallagrana.blogspot.com.br/

Contatos:
Endereço: Rua Duque de Caxias, 627 – próximo ao Shopping Mueller
Telefone: 3060-1013
Whatsapp: 9887-5121


segunda-feira, 28 de março de 2016

Sobre as delícias e os desafios de ter 30 e poucos anos


Márcia Dallagrana 28/03/2016
Dia desses...
Descobri as delícias e os desafios de ter 30 e poucos anos...
Aos 20 e poucos anos eu pensava que ia morrer, sério mesmo. Perdi meu pai e meus avós ainda muito jovem. E filho de peixe, peixinho é né...não... não é, cá estou eu pra contar história. Acabei  descobrindo que muita coisa morreu, mas não eu. Aquele namoro longo, sabe aquele pra casar, finalmente descobri que não passava de ilusão, a menina estava indo embora. Profissionalmente muita coisa estava por vir, minha identidade como psicóloga estava se formando, velhos sonhos morrendo e novos nascendo.
Ter 30 e poucos anos é chegar em casa e dançar descalço pela sala, com quem diz “que bom que eu tenho você meu cantinho”.
Ter 30 e poucos anos é virar do avesso e continuar inteira. É sentir prazer em ficar em casa numa sexta à noite e cozinhar pra você mesma, acompanhada de um bom vinho, às vezes você pode usa-lo no seu prato predileto, mas o bom mesmo é cozinhar, tomando uma taça de vinho.

Ter 30 e poucos anos é sentir prazer em levantar às 5h da manhã, feliz da vida por que vai se aventurar numa nova trilha, descobrir uma nova cachoeira, o escuro e o silêncio de uma caverna ou a delícia e o desafio de chegar no topo de uma montanha.
Ter 30 e poucos anos é descobrir que o amor da sua vida existe, sim é aquele que aquece seu coração todas as vezes que lembra o quanto é bom estar na sua própria companhia.
Sou do tipo, “solteira sim e sozinha também”. Não isso não quer dizer que quero ficar sozinha. Quero dizer que estou bem como estou e ter a companhia de um homem vai ser uma delícia, se você entender que uma mulher de 30 e poucos anos, esta exatamente onde ela gostaria de estar e não precisa que ninguém a salve. Só precisa de um abraço forte depois de um dia de trabalho, um beijo quente e um amor pra recomeçar.

Ter 30 e poucos anos é escrever sobre você mesma e publicar, estamos na era digital. Antes tínhamos um diário e escondíamos para que ninguém o visse, hoje escrevemos e publicamos o que vai em nosso coração. Ter 30 e poucos anos é aprender a fazer um self só pra se ver e ser vista com 30 e poucos anos. 
Dia desses descobri que as delícias e os desafios de ter 30 e poucos anos são faces da mesma moeda, depende de como você enxerga as coisas.


Hoje aos 30 e poucos anos sinto gratidão por tudo que me acontece e por todas as pessoas que conheço, pelas situações que se apresentam. Com elas tenho a oportunidade, de crescer de me tornar uma pessoa melhor, aprendo e faço as mudanças com consciência e leveza.
Quando sinto solidão, tristeza ou medo, me permito chorar, comer chocolate, assistir filmes dramáticos, ficar de pijama o dia inteiro e tomar muito sorvete de pistache, afinal essas coisas eu faço quando estou feliz também.
Ahhh mas se estou de bem com a vida, visto o meu melhor sorriso e saio pelo mundo em busca de novos livros, novas histórias, novos passos de dança, novas trilhas, novas amizades, um novo amor.
Com muito amor no coração é que posso dizer que ter 30 e poucos anos é querer viver mais uns 30 e poucos, e quem sabe poder descobrir as delícias e os desafios dos 40, 50, 60, 70, 80, 90 e poucos anos...
Aos 30 e poucos anos, o melhor momento é agora e o melhor é saber que aconteça o que acontecer “Isso também passa”...



segunda-feira, 21 de março de 2016

O Cromossomo do Amor -Dia Internacional da Síndrome de Down - 21/03

Imagem da Internet


Márcia Dallagrana, 21/03/16
Pra quê comemorar uma Síndrome?
21 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN,
POR QUE O DIA 21? No dia 21 de março comemora-se em todo o mundo o Dia da Síndrome de Down, data escolhida porque se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do cromossomo 21, isso porque as pessoas que possuem a Síndrome de Down carregam 3 cromossomos número 21.
A data é comemorada desde 2006 e sua importância está no fato de reconhecer que a pessoa com Síndrome de Down merece respeito, garantia de direitos e oportunidades de inclusão social. Ao celebrar estamos dando visibilidade e diminuindo o preconceito.
Como podemos nos preparar para receber uma pessoa com Síndrome de Down?
Famílias, escolas e sociedade tem como desafio a inclusão de todas as pessoas em todos os seus espaços e sejam quais forem às facilidades e/ou dificuldades e suas diferenças, o foco deverá ser sempre possibilitar que as tarefas e funções parentais educacionais sejam asseguradas de forma adequada para o crescimento físico e emocional das crianças e adolescentes.
Semelhanças e Diferenças
Pessoas com Síndrome de Down tem mais características comuns do que diferenças , comparado a pessoas que não tem a Síndrome de Down.
Podem alcançar um bom desenvolvimento, mesmo apresentando características peculiares. Podem apresentar dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e uma aprendizagem um pouco mais lenta. Nesse sentido, necessitam de uma comunicação e um método de ensino mais simples, com atenção e afeto.
Imagem da Internet

Inclusão
Incluir a criança com Síndrome de Down no ensino regular vai garantir que ela tenha acesso ao convívio social, ao conhecimento e possibilitará o desenvolvimento da sua autonomia.
Benefícios
Acreditar na inclusão é fundamental. a criança com Síndrome de Down  precisa saber dos seus direitos e deveres.
É no contexto familiar e escolar que a pessoa vai definir seus padrões básicos de funcionamento, ou seja, vai definir o seu “jeitão de funcionar na vida”. A partir dessa consciência sobre si, será possível desenvolver sua autonomia, independência, responsabilidade pela própria vida. Poderá desenvolver suas potencialidades. É importante não focar nas suas limitações e dificuldades e também não trata-lo como um eterno bebê ou vítima da situação.
É preciso enxerga-lo como alguém capaz de desenvolver o máximo de suas potencialidades para viver sua vida com leveza e escolhas saudáveis.

Nesse sentido a maneira como trabalho no consultório e no Instituto SER Consciente podem ajudar as pessoas com a Síndrome de Down, familiares, profissionais da escola e nossa sociedade a lidarem com mais consciência e flexibilidade para enfrentar os desafios do dia a dia e enxergar  O Cromossomo do Amor como ele é.

Veja também a entrevista concedida pela Psicóloga Márcia Dallagrana para a rádio É Paraná apartir do min 0:51:25 a 0:56:25.
http://www.e-parana.pr.gov.br/modules/debaser2/visualizar.php?audiovideo=1&xfid=3492



terça-feira, 1 de março de 2016

De repente tudo vai bem ...


Quando de repente tudo vai mal
Sobre reviravoltas na vida
Sua vida está boa.
As coisas começaram a dar certo pra você. Você começou a ter os resultados que esperava e isso te deixou feliz. Você se sente orgulhoso do que aconteceu. E sente que toda a sua dedicação valeu a pena. Sente que finalmente entendeu como as coisas funcionam e a partir de agora é só alegria.
Mas de repente você é surpreendido com uma primeira pequena notícia não tão boa.
Ainda assim você fica bem.
Mas logo vem outra.
E de repente você se vê bombardeado por problemas e cercado de desafios.
Como um boxeador que começou a receber uma sequência de socos.
Você se sente sufocado.
E aí de repente tudo que era lindo começa a ir mal.
Você entrou numa espiral negativa.
E agora?


Eu já entrei e saí dessa. Várias vezes.
Algumas vezes eu demorei alguns bons meses pra sair. Outras vezes foram algumas semanas. Recentemente tenho conseguido sair em apenas algumas horas.
A verdade é que nossa mente parece ser programada para buscar estabilidade nas coisas.
Parece que queremos que tudo fique igual o tempo todo.
É como se plantássemos uma árvore frutífera e quiséssemos que ela estivesse carregada o ano inteiro.
Ou que a temperatura fosse sempre um calorzinho com uma brisa gostosa as 24 horas do dia.
Mas se na natureza não é assim, na nossa vida também não é.

Quando eu aceitei que a vida é instável e impermanente, eu consegui viver de uma forma diferente.
Eu pude entender que as coisas vão mudar o tempo inteiro. E a minha vida só vai ser boa se eu aprender a surfar essas mudanças.
Sempre que eu fico apegado a como as coisas estavam na semana anterior, eu sofro. Quando eu me lamento que hoje não tá tão fácil como estava ontem, eu sofro.
Quando eu aceito, eu consigo ter forças para trabalhar no que preciso corrigir para retomar a espiral positiva.
E aqui vai um aprendizado que eu tive.
Quando as coisas vão mal, não tente mudar as coisas que vão mal.
Não caia no erro de achar que é só se esforçar mais e trabalhar mais. A vida não é o esforço.
Quando as coisas vão mal, você só precisa trabalhar para mudar sua vibração.
E você muda sua vibração fazendo as coisas que gosta, ouvindo músicas que gosta, conversando com pessoas que você ama, se conectando à natureza, movimentando sua energia, sentindo gratidão e alimentando a sua alma.
Quando você faz isso, parece que os problemas se isolam de alguma forma.
E nesse espaço que você criou você ganha forças para acreditar no que está fazendo.
E aí de repente as coisas começam a mudar fora de você.
Observe como você está reagindo a esse desafio e faça o que for possível para mudar sua vibração.
De dentro pra fora a mudança acontece.
E aí a espiral se inverte e de repente tudo vai bem.

Gustavo Tanaka

domingo, 27 de dezembro de 2015

Desapego e Gratidão para uma vida mais simples em 2016


Desapegar, viver de modo mais simples e demonstrar gratidão pelo recebido este ano é essencial para virar o ano
BRUNA BILL, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO
Gazeta do Povo
25 DE DEZEMBRO DE 2015


Roseli Basso acredita que trabalhar de forma mais cooperativa trouxe mais felicidade a ela. Foto: Luiz Pacheco/Divulgação.
Não é preciso ser supersticioso ou religioso para ter a inevitável sensação de inquietudeque a virada de ano provoca. É a época ideal para refletir sobre as conquistas e decepções do ano que se encerra, mas também a oportunidade de encarar a própria vidade um modo novo. “Aceitar e superar as frustrações ajuda a seguir em frente, senão a gente fica parado”, diz a psicóloga Márcia Dallagrana, para quem o desapego, seja com objetos, pessoas, situações ou sentimentos, é chave para uma vida mais simples.
A coach Cilene Nara afirma que a frustração é muito comum quando estabelecemos planos e metas inalcançáveis. “Focar no que não conseguimos e esquecer de olhar para o que já têm é algo que frustra”. Neste sentido, a gratidão é o grande segredo das pessoas que vivem felizes. “Não é só agradecer as conquistas, mas também o que não se conquistou. Celebre o que você é, onde está e o que tem. É uma forma simples de transformar o pensamento negativo em positivo”, diz Márcia Dallagrana.
Essa mudança de comportamento surge em pequenas ações. “É uma questão de atitude. Seja feliz no lugar em que você se encontra, no agora”, diz Márcia Dallagrana. Olhar para si também é importante para se autoconhecer e despertar para uma vida mais plena. “A gente nunca consegue ser feliz se ficarmos nos comparando aos outros, olhando para o exterior. Olhe para dentro de si, descubra suas limitações e oportunidades de ser alguém melhor”, aponta Cilene.

Autoconhecimento

Para o fisioterapeuta e professor de ioga Bruno Trindade, de 32 anos, a insatisfação com o modelo tradicional de trabalho foi um dos chamados para o caminho do autoconhecimento e da realização de propósitos mais significativos na vida. “Conforto não é ter carro do ano, para mim é ir trabalhar de bicicleta, respirando ar puro, me movimentando. É inegável que vivemos cada vez mais no automático, e que tentar olhar as coisas por outro prisma às vezes parece loucura”, explica.
Além de dar aulas de ioga na sala de seu apartamento, Trindade lançou uma marca de camisetas, a I Am Who I Am – Spiritual Clothing, com estampas e símbolos que evocam a busca pelo despertar da consciência. Segundo ele, sair do piloto automático é o primeiro passo para uma vida mais simples. “Com esse autoconhecimento se desconstrói egos e as limitações, e ser simples vira algo natural”.

Bruno Trindade diz que sair do piloto automático é o primeiro passo para uma vida simples. Foto: Rodrigo Sóppa / Gazeta do Povo.
Propósito

Roseli Basso, do Instituto História Viva, fez essa mudança a partir da vontade de influenciar o ambiente ao seu redor e contribuir de forma realmente significativa. “Fazer uma reflexão diária sobre o que nos move é um passo para começar a ouvir mais a sua voz interior e ter atitudes que façam sentido fora dessa loucura em que vivemos”, diz ela.
Foi assim que Roseli decidiu largar o emprego em São Paulo e veio morar em Curitiba, buscando mais simplicidade em sua vida. “Nosso trabalho não tem segredo, contar histórias é algo simples, mas que tem uma importância incrível na vida das pessoas.” Para ela, as pequenas ações podem ter um grande impacto na transformação do ambiente. “Para mim tudo tem um propósito. Contar histórias, estar presente e trabalhar de maneira cooperativa é um chamado que todos estão sentindo, a necessidade do momento em que vivemos exige essa renovação das nossas atitudes”.

Por uma vida mais simples
Veja hábitos que ajudam a viver de modo mais pleno
1.Foque no presente. No livro O poder do agora, o autor alemão Eckhart Tolle diz que a mente humana foge do presente, voltando a sofrimentos do passado ou criando um futuro idealizado. Abandone a racionalização excessiva e viva os momentos em plenitude. Seja consciente e agradeça pelas coisas e pessoas como elas são agora.
2.Fortaleça os laços afetivos. Presentes e outras coisas materiais não se equivalem a um olhar sincero, um abraço acolhedor ou uma conversa compreensiva. Se interesse pelas pessoas e suas histórias, há sempre algo para ser aprendido e bons sentimentos para serem espalhados. Valorizar o humano e o afeto apazigua nossas emoções.
3.Reserve tempo para você. Comece por exercícios que promovam meditação ativa, em que você não fica parado, mas entra em contato consigo mesmo. Vale caminhar, fazer ioga, dançar, entrar em contato com a natureza, ouvir uma música ou ler um livro. São momentos importantes para se conectar com seu interior e perceber seus sentimentos.
4.Monitore suas emoções. Não aja no automático. Reflita sobre suas relações com as pessoas e sua reação diante das situações que se colocam em sua vida. Raiva, rancor e tristeza evocam feridas profundas que precisam ser investigadas e resolvidas. Só com essa observação e esse autocontrole se mantém constante a vontade de melhoria para deixar a vida mais leve e feliz.
5.Agradeça sempre. Quando estamos frustrados com o passado ou ansiosos com o futuro, deixamos de olhar o mundo ao nosso redor. Muitas expectativas e reclamações puxam a energia da vida para baixo. Mesmo quando as coisas não acontecem da maneira como gostaríamos, a gratidão pelo aprendizado é algo que nos permite superar sofrimentos e seguir em frente.
Fonte: Entrevista, Psicóloga Márcia Dallagrana, concedida para Jornalista Bruna Bill para o Viver Bem da Gazeta do Povo.

GRATIDÃO é Celebrar cada momento, celebrar o que se conquistou e o que não se conquistou CELEBRAR O QUE SE TEM e o que se quer, celebrar quem somos, celebrar a vida. É uma bela forma de agradecer. ‪#‎vidasimplespratodosnós 



terça-feira, 3 de novembro de 2015

Quem quer, arruma um jeito. Quem não quer, arruma uma desculpa!!!!


Iandê Albuquerque
Quem quer não adia, aparece. Quem quer te ver agora, não vai deixar pra amanhã, mesmo que a distância seja incalculável ou já seja tarde pra isso. Quem quer, não deixa pra depois o que pode ser feito agora. Quem quer ficar, fica sem que a gente precise implorar. Quem quer cuidar, simplesmente cuida. Quem quer, provavelmente não vai suportar a saudade, não vai poupar sentimento e entrega pra te ter.
Quem quer, arruma um jeito. Quem sente vontade, faz saudade virar encontro, faz cinema virar motel, faz o cansaço virar amasso, faz dias frios mais quentes. Quem quer é capaz de viajar 100 quilômetros só pra te ver, e não interessa se o tempo fechou tão rápido, quem quer não vai pensar duas vezes em te ver hoje ou deixar pra próxima semana. Quem quer, não vive de conversas, não perde tempo, não arruma mil e uma desculpas pra justificar que não vai dar pra te ver hoje porque o dia foi cansativo demais.
Quem tem saudade do teu sorriso não se contenta só em ouvir a tua voz pelo celular, quem quer estar com você sentirá necessidade de te ver pra conversar sobre como foi o seu dia, sobre todas as coisas que te fez perder a cabeça e vai entender que é melhor te abraçar nos momentos mais difíceis do que te mandar um ”fica bem” por mensagem. Quem quer te fazer bem, vai bater na tua porta com chocolates que comprou no meio do caminho pra tua casa e cervejas – é que o dinheiro era pouco e o vinho era caro. Quem quer realmente te ver, não esperará por um feriado ou por dias melhores que não tenham provas, nem muito trabalho pra fazer.


Quem quer te ver, não vai se lamentar, vai vestir a roupa mais próxima e sair com sorriso mais sincero ao teu encontro. Quem quer, não vai reservar um tempinho pra você ou um horário fixo pra te ver, vai te reservar a vida e vai te ensinar que quando a gente ama, a gente não mede esforços, a gente não quer o outro pra preencher aquele espaço que sobra na cama ou aquele tempo vago nos finais de semana. Quando a gente quer, a gente aceita o outro pra somar na vida, pra abrigar e torna-se abrigo, pra unir dois mundos.
Quem quer ficar, vai fechar os olhos em teu peito e permitir, sem medo, acordar só noutro dia. Quem quer, vai fazer corpo mole pra não levantar da cama e não sair da tua vida, vai roubar tuas manhãs, vai jogar os braços por cima de você e quando você perguntar se a posição da tua cabeça tá doendo nele, ele vai te responder que não. Quem quer ficar na tua vida, não pensará duas vezes antes de entrar. Ficará pro café da manhã e se possível pro jantar, é que o gosto do teu beijo vicia e ele seria burro em não prová-los ao máximo.

Quem quer ficar, vai encostar a cabeça em teu ombro e vai te deixar descobrir todos os medos e segredos, erros e defeitos, vai apertar a tua mão pra tentar te dizer algo em silêncio, e vai se despedir de você sem te tirar nada, te permitindo a liberdade e te deixando com aquela sensação de querer viver tudo e mais um pouco ao lado dela. Quem quer você, tem vontade de te repetir, de tomar todos os gostos com teu sabor, de provar todas as aventuras com você sem te dizer que precisa pensar, sem te dizer: ”hoje não dá”, ”deixa pra amanhã”, ”não tô a fim”. Porque quem quer, arruma um jeito. Quem não quer, arruma uma desculpa.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

CENOURA, OVO OU CAFÉ?!!!


Uma jovem foi conversar com sua avó, e contou como as coisas estão difíceis em sua vida.  Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.
Sua avó, levou-a até a cozinha. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Em uma ela colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra. A neta deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ela estaria fazendo.
Cerca de vinte minutos depois, ela apagou o fogão. Colocou as cenouras em uma tigela e os ovos em outra. Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma terceira tigela. Virando-se para a neta, perguntou:
- "Querida, o que você está vendo?"
- "Cenouras, ovos e café," ela respondeu.
Sua avó trouxe as tigelas mais para perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.  A avó, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ela lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.
- "O que isto significa, vovó"
a avó explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, a água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente. Disse:
- A cenoura entrara forte, firme e inflexível, mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil. Os ovos eram frágeis - sua casca fina havia protegido o líquido interior, mas depois de terem sido fervidos na água, seu interior se tornara mais rijo. O pó de café, contudo, era incomparável; depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.
Ela perguntou à neta:
- "Qual deles é você, minha querida? Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade você murcha, torna-se frágil e perde sua força? Ou será você como o ovo, que começa com um coração maleável, mas que depois de alguma perda ou decepção se torna mais duro, apesar de a casca parecer a mesma?
Ou será que você é como o pó de café, capaz de transformar a adversidade em algo melhor ainda do que ele próprio?"

- Somos nós os responsáveis pelas próprias escolhas. Cabe a nós, somente a nós, decidir se a suposta crise irá ou não afetar nosso rendimento profissional, nossos relacionamentos pessoais, nossa vida enfim. Ao ouvir outra pessoas reclamando da situação, ofereça uma palavra positiva. Mas você precisa acreditar nisso. Confiar que você tem capacidade e tenacidade suficientes para superar mais este desafio.